sábado, 10 de abril de 2010
A MORTE
O vazio que se instaura em meu peito
Vem do ferino ego. Autodestruição!
Um negro espírito da desencarnação
Encostado em mim sempre insatisfeito.
O que me consome é um ser escuro
Quer num abismo jogar minh alma
Aniquilar totalmente minha calma
Aquilo que é só o que procuro.
Um desespero mortal que se levanta
Contra mim. O revés de um parto.
Um nó permanente na garganta
Batalha entre demônios que aparto
Vendo um anjo com ternura Santa
Apresentar-me a salvação que descarto.
Outubro/2009
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OI RAUL,
ResponderExcluiristo pe realmente poesia de profissional.
Sintetica, obejetiva e corretíssima, tecnicamente.
Ocupe logo seu espaço.
Você é maior do que um blog.
Merece mais visibiliadade e leitores.
Conheça o meu blog de humor, quem sabe o pessoal não lhe visita?
Um abração carioca!