segunda-feira, 1 de março de 2010
À própria solidão
Profundissimamente abalado
Adentro o estranho caminho
Seguindo-o sempre sozinho
Sofrendo tudo calado
Sóbrio não sei até quando,
Sinto meu momento findar-se.
E já sem forças pra abster-me,
Nem mesmo olho por onde ando.
Um homem só pelas ruas
Que não sabe o que é paixão
Que se ilude com o brilho da lua
Abandonado à própria solidão
Vendo a desgraça que se perpetua
E no peito cravar-se um arpão.
Junho/2009
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