sexta-feira, 14 de agosto de 2009
À tempestade
Cai doce, cai incessante
Leva de mim essa ausência
As réstias da sua presença
Que fez-me eterno agonizante.
O indulto era o teu carinho
É o que essa tarde remete
Nada a que não me aquiete
Tua lembrança é doce vinho.
Só, vendo a chuva cair
Tenho o afago de outrora
A luz dos seus lábios, a rir
Tão doce quanto cai agora
A chuva, calmaria adir
Impresso em minha memória
julho/2009
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