quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Termo
Por vezes sonho com o seu beijo
O beijo que cativou o meu ser
O ser que atormenta meu viver.
Viver é o que não mais desejo.
Por noites tenho só felicidade
Um céu rodeado de querubins
Regando flores do imenso jardim
Do paraíso, castíssima verdade
Por dias tenho a desgraçada sorte
E mesmo que desista desse afeto
Ou pare um passo a beira da morte
Deixo o epitáfio em livro aberto
Para que perceba ou nunca note
No sono eterno, de ti serei liberto.
Setembro/2009
sábado, 5 de setembro de 2009
RAIVA E RAZÃO
Aquilo a que chamava amor
Fez de um vento, tempestade.
Mas me deu maturidade
Pra disfarçar esse rancor.
Enfim, sigo meu caminho
E da dor, cruzo a fronteira.
Vendo o céu de outra maneira
Pra não me sentir sozinho.
Iludir-me é opção
Pra preencher esse vazio.
E ´screver essa canção
Me traz aos olhos novo brilho.
Procurar pelo que é vão
É peso morto a sustentar
Traz à vida solidão
E faz o coração sangrar.
Sei que agora terei tempo pra aprender.
Vou acreditar na sorte, vou deixar-me envelhecer,
Conhecer o mal diante da minha cara
Ou fingir que era o amor que, anteontem me enganara?
Raiva e razão.
Se dissesse que cansei
Que não posso mais andar
Que esse peso a carregar
Não é o que planejei
Ouviria heresia
E seria um pobre réu.
Não mereceria o céu
Como pó me varreriam.
Mas viver estagnado
É morte certa a consciência
E aceitar esse legado
É proclamar incompetência
Se o mais fácil é o errado
Eu passo fome nesta terra
Vejo um rosto derrotado
E uma vida que se encerra.
Tempestade fez a boca se amarrar
E soltar um forte grito infelizmente não dá
Mancha negra que é a própria escuridão
Fez minha vida utopia pra esquecer do coração. . .
Raiva e Razão.
junho de 2005
Fez de um vento, tempestade.
Mas me deu maturidade
Pra disfarçar esse rancor.
Enfim, sigo meu caminho
E da dor, cruzo a fronteira.
Vendo o céu de outra maneira
Pra não me sentir sozinho.
Iludir-me é opção
Pra preencher esse vazio.
E ´screver essa canção
Me traz aos olhos novo brilho.
Procurar pelo que é vão
É peso morto a sustentar
Traz à vida solidão
E faz o coração sangrar.
Sei que agora terei tempo pra aprender.
Vou acreditar na sorte, vou deixar-me envelhecer,
Conhecer o mal diante da minha cara
Ou fingir que era o amor que, anteontem me enganara?
Raiva e razão.
Se dissesse que cansei
Que não posso mais andar
Que esse peso a carregar
Não é o que planejei
Ouviria heresia
E seria um pobre réu.
Não mereceria o céu
Como pó me varreriam.
Mas viver estagnado
É morte certa a consciência
E aceitar esse legado
É proclamar incompetência
Se o mais fácil é o errado
Eu passo fome nesta terra
Vejo um rosto derrotado
E uma vida que se encerra.
Tempestade fez a boca se amarrar
E soltar um forte grito infelizmente não dá
Mancha negra que é a própria escuridão
Fez minha vida utopia pra esquecer do coração. . .
Raiva e Razão.
junho de 2005
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